"[...] Na vila de Tordesilhas, aos sete dias do mês de Junho, ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1494 [...] o dito senhor Rei de Portugal [...] com os ditos senhores Rei e Rainha de Castela e Aragão [...] outorgaram e consentiram que se trace e assinale pelo dito mar oceano, uma raia ou linha direita de pólo a pólo [...] a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde para a parte poente [...] e que tudo o que aí for achado e descoberto desde a dita raia e linha para a parte levante [...] que tudo seja e fique pertença do dito senhor rei de Portugal e de seus sucessores [...] e que tudo o resto desde a dita raia [...] indo pela parte poente [...] fique pertença dos senhores rei e rainha de Castela e Leão e a seus sucessores para sempre [...]."
Tratado de Tordesilhas, Chancelaria de D. João II
Por este tratado, o mundo foi dividido em duas grandes áreas de navegação e comércio exclusivas de Portugal e de Espanha.
Portugal tinha direito às terras descobertas e a descobrir a oriente de um meridiano que passava a 370 léguas a oeste de Cabo Verde; à Espanha cabiam as terras situadas a ocidente desse meridiano.
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