domingo, 14 de outubro de 2007

Fortaleza de Arguim

"O Senhor Infante fez nesta Ilha de Arguim um contrato por dez anos deste modo: que ninguém pudesse entrar no golfo de Arguim para comerciar com os árabes [...] o qual Infante tem uma feitoria na dita ilha e feitores que compram e vendem àqueles árabes [...] dando-lhes diversas mercadorias como são panos [...] prata[...] e sobretudo trigo [...] e recebem em troca negros que os árabes trazem da Nigéria, e ouro; de modo que este senhor Infante faz actualmente trabalhar em uma fortaleza da dita ilha para conservar este comércio para sempre.E por esta razão, todos os anos vão e vêm caravelas de Portugal à ilha de Arguim [...] de modo que se trazem para Portugal setecentos e oitocentos escravos."

Cadamosto, "Navegação Primeira de Uso di Mare"(Adaptado)

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