domingo, 21 de outubro de 2007

1492, Cristóvão Colombo

Título
1492, Cristóvão Colombo (1992)
Direcção
Ridley Scott
Elenco
Gerard Depardieu, Sigourney Weaver, Armand Assante, Angela Molina, Fernando Rey, Tcheky Kario
Tempo
150 minutos

Resumo
A ambição do piloto genovês Cristóvão Colombo pelas viagens e descobrimentos, levou-o à procura de apoios para a concretização do seu sonho: descobrir uma nova rota para a Índia. Depois de ter sido mal sucedido em Portugal, conseguiu esse apoio junto dos Reis Católicos.
Em 1492, Colombo ruma ao Oriente por Ocidente, atingindo o arquipélago das Antilhas. Essa viagem é o cenário épico do filme, que retrata o dia-a-dia desgastante da vida a bordo, os motins da tripulação e a incerteza da expedição quanto ao rumo e à sua continuação.
O filme aborda, ainda, o espírito vanguardista de Colombo, as suas negociações com os Reis Católicos e a tentativa de estabelecer colónias na América.
Contexto histórico
A viagem de Cristóvão Colombo insere-se no movimento de expansão ultramarina levada a cabo por Portugal e Espanha nos séculos XV e XVI. Então, a expansão marítima ibérica visava atingir as "Índias Orientais" (terra das especiarias) para atender às necessidades de ampliação dos seus mercados e para combater, o monopólio comercial italiano no Oriente.
O problema da descoberta de um novo caminho para a Índia agudizou-se e tornou-se urgente para os europeus quando, em meados do século XV, os Turcos conquistaram Constantinopla. Ora, no último quartel do século XV, quando Colombo procurou o apoio da Coroa de Portugal, já D. João II tinha em franco desenvolvimento o plano de atingir a Índia - por mar (o navegador Bartolomeu Dias) e por terra (Afonso de Paiva e Pêro da Covilhã), o rei obtém informações seguras quanto à realização, bem sucedida, de uma expedição marítima à Índia.
A chegada de Colombo às "Índias Orientais" em 1492 levantou o problema da posse e/ou partilha das áreas de descoberta e comércio no Atlântico, o que veio a ser resolvido, logo em 1994, pelo Tratado de Tordesilhas.

In, Barreira, Aníbal; Sinais da História 8, 2007, p. 53.

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