Nasceu em Alhandra em 1462 e morreu em Goa em 1515. Segundo filho de Gonçalo de Albuquerque, senhor de Vila Verde dos Francos, e de D. Leonor de Meneses, filha de D. Álvaro Gonçalo de Ataíde.
Em 1503 foi enviado à Índia, combatendo o rei de Calecute e fundando uma feitoria em Cochim. Em 1506, D. Manuel I voltou a enviá-lo à Índia, com indicações secretas, para substituir D. Francisco de Almeida no cargo de vice-rei. Já como Governador, conquistou vários portos em Omã acabando por chegar à riquíssima cidade de Ormuz, que se tornou tributária de Portugal. Em 1510 toma Goa e em 1511 conquista Malaca, abrindo aos portugueses o acesso às especiarias das Molucas e ao comércio com a China. Tentou tomar Áden sem êxito. Com a construção da fortaleza de Ormuz em 1515 concluiu o seu plano de domínio dos pontos estratégicos que permitiam o controlo marítimo e o monopólio comercial da Índia.
Em 1514 na Índia dedicou-se à administração e diplomacia, nomeadamente através do estreitamento das relações entre portugueses e indianos: concluiu a paz com Calecute, recebeu embaixadas de reis indianos, consolidou e embelezou Goa, e desenvolveu uma política de casamentos de portugueses com mulheres indígenas procurando criar uma raça luso-indiana. Criou as bases do Império Português no Oriente.
Vítima de intrigas, acabou por ser demitido do cargo, falecendo, em Goa, em 1515.
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