«O sistema de capitanias durou até 1548, mas não impediu a ameaça cada vez maior dos corsários franceses, que se serviam da ajuda das tribos indígenas para se sobreporem à soberania portuguesa. Também os donatários apenas viam o interesse das respectivas capitanias, não tendo em conta a interajuda que era fundamental para a defesa do território, para além da constante falta de recursos humanos e materiais. Compreendeu D. João III que o futuro daquele Estado tinha de assentar num sistema de unidade política e administrativa, em torno de um governador-geral revestido de amplos poderes sobre os donatários e que fosse o representante da coroa em tão vasto domínio. Tomé de Sousa chegou à Baía de todos os Santos a 29 de Março de 1549.»
Joaquim Veríssimo Serrão, História de Portugal, vol.III, Verbo, 1988
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